“Imaginem só se ao invés de falarem da dor do parto falassem do prazer de senti-la (e superá-la)?
Imaginem só se ao invés de nos preocuparmos com nossos próprios medos nos preocupássemos com que nosso filho não sinta medo de (ou ao) nascer. Se nos contassem que durante o trabalho de parto (e exclusivamente nesse único momento da vida da mulher) é produzido um coquetel hormonal que pode estar até relacionado com a capacidade de amar do indivíduo. Imaginem se as mulheres soubessem que a forma de nascimento vai determinar vários aspectos de saúde e até de personalidade (!) do seu filho.
Se elas soubessem a força que tem e o quão se tornarão mais fortes ainda ao passarem por essa magia. Se elas soubessem que o poder de parir foi dado somente à elas e não a nenhum médico e nem a mais ninguém.
O parto é um evento fisiológico da mulher, logo, ela decide a posição que será mais confortável pra ela. Imaginem só se elas soubessem que tudo que seu bebê precisa ao nascer não é um luxuoso quarto de hospital com transmissão ao vivo pra convidados, e sim vir diretamente pro seu colinho😍 sentir seu cheiro, ser colonizado por suas bactérias, tomando mamazinho e tendo overdose de ocitocina.
Já pensaram o que poderia acontecer? Poderíamos deixar filhos melhores para o mundo. E talvez seja disso mesmo que estamos precisando para mudarmos ele…”

Abraços!
Thais Chen